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13.11.07

.trinte.cinco. .vadio.

.diadia.
.versus.

Vadio

Animo-me mesmo sem ânimo
Amigo que mesmo sem hábito
Constrói um sereno recanto ou
Que rói do veneno infame no

Terreno baldio
Dum
Terrestre vadio
Que
Vive vadio e morre vadio...

Janela. Vida.
Já vi nela o que ninguém nunca viu.
Já nele, vida.
Vi-a sem saída e ainda sorriu...

Tijolo por tijolo, ciúme burro!

Vá, meu Deus! Vá, Dio mio!
Vá, Dio! Vadio! Vá Dio vadio...

Espero tanto tudo e o todo muda
Enquanto mudo junto, tudo ajuda
Agora, estar sozinho tudo muda
E esperar tanto tudo agora nada.

Laudo do baldo que faz baliza errada:
Teu balde, Teobaldo, está vazio.
Confie em mim, minha palavra nunca falha (se ouvisse...):
Vice- nunca é bom, viu? Limpe as tralhas...

Vá, meu Deus! Vá, Dio mio!
Vá, Dio! Vadio! Vá Dio vadio...

Vi-a sem saída e ainda sorriu...

Jogo o jogo do bicho do mato
Me mato de verde e amarelo
Sentado, sem tudo, sem porta ou prato
Vislumbro sapato ou chinelo

Eu salvo a dor pulando rio
Eu sambo doído com o crioulo
E do meu começo ou do fim
Puxo o fio que deu nó no miolo

Desanimo mesmo com ânimo
Desabituo do mesmo amigo
Tijolo por tijolo, filme burro!
Teu balde, Teobaldo, está vazio.

Terreno baldio
Dum
Terrestre vadio
Que
Vive vadio e morre vadio...

A vida sem saída somente
Ainda assim a vi.

Ativa, mente.