.versus.
Vadio
Animo-me mesmo sem ânimo
Amigo que mesmo sem hábito
Constrói um sereno recanto ou
Que rói do veneno infame no
Terreno baldio
Dum
Terrestre vadio
Que
Vive vadio e morre vadio...
Janela. Vida.
Já vi nela o que ninguém nunca viu.
Já nele, vida.
Vi-a sem saída e ainda sorriu...
Vá, Dio! Vadio! Vá Dio vadio...
Enquanto mudo junto, tudo ajuda
Agora, estar sozinho tudo muda
E esperar tanto tudo agora nada.
Teu balde, Teobaldo, está vazio.
Confie em mim, minha palavra nunca falha (se ouvisse...):
Vice- nunca é bom, viu? Limpe as tralhas...
Vá, Dio! Vadio! Vá Dio vadio...
Me mato de verde e amarelo
Sentado, sem tudo, sem porta ou prato
Vislumbro sapato ou chinelo
Eu sambo doído com o crioulo
E do meu começo ou do fim
Puxo o fio que deu nó no miolo
Desabituo do mesmo amigo
Tijolo por tijolo, filme burro!
Teu balde, Teobaldo, está vazio.
Dum
Terrestre vadio
Que
Vive vadio e morre vadio...
Ainda assim a vi.
Ativa, mente.